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pastor estuprador

Dorrit Harazim nos conta uma história exemplar.  O conhecido, em toda a América, não só a negra, Bill Cosby, comediante consagrado pela série “Cosby Show”, feriu de morte a construção de um mito.

Fora da ficção, transformou-se numa referência, o testemunho de que os negros podiam de fato conviver harmoniosamente com os brancos, sem preconceitos, sem o politicamente correto, tal foi a ponte que Bill Cosby criou entre as duas etnias.

Ético, respeitoso, sereno, num casamento de 41 anos, casamento modelo, propondo sempre aos negros que para sua inclusão na sociedade americana tinham que sempre serem melhores; estudar, boas maneiras, educar decentemente os filhos, não tê-los fora do casamento, beber moderadamente.

Ganhou milhões, repassou dinheiro a universidades negras, e agora vem à luz que assediou,  usou sedativos, hipnotizou dezenas de mulheres, nas últimas décadas, para poder estuprá-las e violentá-las.

Vinte e cinco mulheres denunciaram ter sido vítimas de conduta tão deplorável.

Fica uma lição; toda toalha de seda tem sua franja de algodão. Ou melhor; nem tudo o que reluz é ouro.

É difícil confiar, de forma absoluta, nas pessoas éticas demais, generosas demais, boas demais, tolerantes demais. O ser humano, com suas infinitas contradições, não comporta toda essa bondade, exceto por manipulação.

E manipulação é o que não falta na espécie do homo sapiens, e não menos da mulher sapiens, conforme nos alertaria a presidente Dilma.

17/07/2015

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