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Chega a ser patético assistir à Jandira Feghali, candidata do PC do B, à prefeitura do Rio, na maior sem cerimônia, pontificar sobre o comprometimento de seu partido com a democracia.

No ano de 399, antes da Era cristã, Sócrates foi julgado e condenado por um Conselho de Sentença, na antiga Grécia, formado por 501 cidadãos.

Acusação: profanar os deuses e corromper, com essa pregação, os jovens.

A pena foi tomar o veneno cicuta. Preferiu fazê-lo, embora lhe fosse dada a alternativa de fuga.

A acusação era infame, já que o grande Sócrates nunca ofereceu respostas, ao longo de sua vida; o que fez foi sempre questionar.

Entre fugir e viver num governo regido pela maioria,  preferiu tomar cicuta. Vivíamos os tempos de Péricles, o apogeu da democracia.

Nelson Rodrigues o aplaudiria e, dado sua visão de mundo, talvez nele tenha se inspirado,

Logo depois ela se finda, já que Atenas é invadida por Esparta, e não demora dominada pelos macedônios.

Desde então só voltamos a conhecer novamente a democracia com a Revolução Americana, nos idos de 1776. 

Ouvir a conhecida Jandirão, aquela do vídeo do Lula enunciando palavrões fortes à presidente Dilma, assim como a esquerda, o lulopetismo, Dilma, o bolivarianismo, o governo cubano, e não menos as viúvas soviéticas, repetir à exaustão, a luta pela democracia, sem nada lhes acontecer, é um ultraje à experiência grega, à história e um acinte à percepção das pessoas informadas.

 

 

 

 

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